terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

Adeus ...


Dizer adeus, como uma palavra pode ser tão dura, tão difícil, quase insuportável de nos manter firme no chão, de poder fazer o simples jesto de respirar, de dizer uma única palavra. Dizer adeus, uma coisa dura, uma dor que não para, que parece que não vai acabar nunca. Uma sensação de que vamos nos despedaçar, de que nosso corpo vai virar pó, uma vontade de ir junto com a pessoa.

Adeus. Dizer adeus, as vezes isso parece tão fácil, quando aquele amigo, vai para casa depois da escola, e dizemos "adeus", um adeus, mas sabemos que amanhã ele tará lá, e no fim do dia, vamos dizer de novo. Ou dar adeus para a sua mãe que está saido para o trabalho, ou o seu pai, que foi até a padaria comprar pão, ou a sua irmã que vai na casa de uma amiga. Esse adeus, é tão fácil, ele é dito todos os dias, ele é dito tão naturalmente. Mas, tem aquele que não passa nunca, de um jeito ou de outro ele sempre pernecerá dentro de nós. Agora ja pensou se aquele adeus que você deu ao seu amigo, a sua mãe, a sua irmã ao seu pai, pensar que ainda a muita coisas para fazerem juntas, que ainda a muito coisa a ser falada, a ser explicada. Isso é como receber uma facada no peito, e sentir que ela vai ficar lá para sempre, e a cada suspiro ela entra mais, e mais sangue se espalha, a cada movimento, ela se mexe, machucando o que ja estava ruim, e quando parece que passa um poquinho, a dor aumenta e a faca começa a percorrer o corpo. A cada pensamento isso parece que virou milhões de facas e cada um está em cada pedacinho de seu corpo.

É uma dor mais que insuportável, o que dói mais, é saber que não tem cura, uma hora ela vai parar de doer tanto, mas sempre vai haver um pedacinho da faca em nós, toda vez que lembramos do passado, ela voltará mais forte, toda vez que lembramos do que poderia ser dito, um buraco abri no peito, toda vez que lembramos o quje poderia ter feito, o arrependimento, parece estorar em nosso corpo. Mas uma hora, isso vai passar, aos pouquinhos essa dor que parecia não acabar nunca, ela vai diminuindo, o buraco em seu peito, toda vez que lembramos o quje poderia ter feito, o arrependimento, parece estorar em nosso corpo. Mas uma hora, isso vai passar, aos pouquinhos essa dor que parecia não acabar nunca, ela vai diminuindo, o buraco em seu peito começa a fazer uma camada por cima, aquelas facas vai sumindo aos pouquinhos, devagar, mais vai passando, agente vai vivendo, e tentando superar a cada obstáculo, a cada lembrança.

Perder alguém é dolorido, no começo pensamos "porque foi acontecer comigo?", mas depois vamos no conformando, mas quando estamos no meio do caminho, voltamos, pois, ai nós fazemos isso voluntariamente, depois que a ficha cai, depois que o sofrimento parece sesar(?) agente não quer que essa pessoa sai de nossa vida, pois ela é muito importante, temos medo de que com o tempo, esquecemos o poder de seus olhos, o aroma de seu cheiro, o calor de sua pele, a beleza de seu sorriso, temos medos de que isso com o tempo se apague. Então fazemos de tudo para não esquecer, nos afundando na tristeza, dando espaço para a dor. Difícil, sim é, mas superamos. Com o tempo, tentamos nos abtuar com essa falta.

Adeus, uma coisa que não quero dizer nunca, pois, nem a morte é capaz de acabar com tudo, pois isso nunca terá um ponto final, por isso, sempre fale o que precisa, faça o que é necessário, para não se arrepender depois, pois o dia de amanhã, é um mistério, para todos, até para o mais sabio.

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